A Morte se revela, vestida em um manto escuro. O rosto vazio e sem expressão, espreita debaixo do capuz. Em suas mãos, segura uma foice adornada, lâmina que corta até os fios mais densos da vida.

Ao seu redor, folhas secas e galhos retorcidos emolduram a cena, como se a própria natureza se curvasse à sua presença.

Ao fundo, árvores estendem seus galhos secos, desfolhadas e dobradas, observam os incontáveis destinos encerrados, destacando-se contra um céu pontilhado por estrelas distantes. Na base, crânios repousam entrelaçados com ramos, testemunhas da eterna que a todos engole.

Abaixo, a inscrição de seu nome, nos lembra que a Morte pode não ser um fim, mas uma transformação necessária.

Uma dança delicada ou um poema visual, mas ambos contam sobre a passagem do tempo e a certeza do fim, onde a Morte, serena e infindável, espera pacientemente por todos nós.